AINDA...
Ainda recordo, como são vivos os momentos de há pouco, momentos curtidos de amor. Ainda sinto no peito as carícias das mãos, tão pequenas e níveas e brancas. Nesse corpo de bronze que é tudo porque ela o tocou. Os lábios beijados, meus pelos em transferência num roçar animal. As batalhas ligando a nós dois mais e mais, na corrida do gozo das almas, a fiel conjunção. Tudo isso recordo. Agora sem norte, vazio, tristonho, aqui, na cama que vibrou tão há pouco e agora tão fria.
EVANDRO BATISTA
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
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