sábado, 31 de agosto de 2013

IDAS E VINDAS DA NOITE( Mirian e Dorothy)



QUANDO A NOITE CHEGAR...

Quando a noite chegar
Me falará que poetas fervilham mil ideias
Quando a noite chegar
Me fará saber de quem eu sou o amor
Quando a noite chegar
Será talvez para que eu saiba que
Quando a noite chegar
Deverei receber-te com todo meu ardor.

Quando a noite chegar
Não me trará somente estrelas,
Quando a noite chegar
Certamente não será para que eu veja a lua
Quando a noite chegar
Virá cobrar de mim, tenho a certeza,
Quando a noite chegar
Será para que eu me prepare pra ser tua!

Quando a noite chegar
Ouvirá os meus e os teus suspiros
Quando a noite chegar
Não dará tréguas à nossa insanidade
Quando a noite chegar
Será para morrermos de desejos
Mas quando a noite se for...
Teremos entendido o que é a eternidade!

  
Mirian Warttusch

QUANDO A NOITE SE FOR

Quando a noite se for
Me dará um adeus quem sabe inconformado
Quando a noite se for
Me entregará silencios como inspiração
Quando a noite se for
Há de levar consigo os ventos das campinas
Quando a noite se for
Os pássaros noturnos nos galhos dormirão!

Quando a noite se for
Irá também com ela estrelas que brilhavam
Quando a noite se for
Aquela lua triste talvez eu possa ver
Quando a noite se for
Já nada irá cobrar da vida que não tive!
Quando a noite se for
Te afastarás de mim e meu não mais serás!

Quando a noite se for
Não ouvirá de nós suspiros de desejos
Quando a noite se for
Quem sabe essa loucura carregue em suas asas
Quando a noite se for
Tão fria sua boca há de querer os beijos
Mas quando a noite chegar...
Trará a eternidade em versos de poetas !

Dorothy de Castro

terça-feira, 27 de agosto de 2013

RODOPIOS



Foi por sua causa...
Que esse vinho ficou amargo,
E que esse abraço não aconteceu...
Foi sim por sua causa...
Esse seu jeito de me querer...
Em rodopios...Em dança louca...
Esse modo de me puxar,
pra cima de você...
Esse delírio do sol abrasador...
Essa vontade que tenho,
De te mostrar o paraíso...
Foi por sua causa...
Que ainda guardo a flor...
Que há de enfeitar seu corpo!

Dorothy de Castro

sábado, 24 de agosto de 2013

RODRIGUEANDO (hoje aniversário de Nelson Rodrigues - 101 anos, se vivo )



" Olhava toda hora o relógio no pulso...Sabia que sua excitação seria o máximo do prazer... Só não sabia,
se ela conseguiria ir ao seu encontro...Um marido acordado oferece muito perigo!"

Dorothy de Castro.

"Entre os presentes que ganhara do amante, havia uma calcinha fio dental cavadíssima...Quando a colocava,
assistia um filme erótico passando em sua memória...Tirava então a peça e saia do cinema!"

Dorothy de Castro.


"A manicure pegava suas mãos com muita  delicadeza...Sentia um calor desgraçado nesse gesto, e uma
vontade de pedir à ela que ensinasse à sua mulher esse "metiê"...Coisa boba, mas que surtia um grande efeito!"

Dorothy de Castro.


"Não existe prazer solitário...O homem desnuda a mulher desejada com tanta avidez, que pode gozar segurando uma lingerie que admirara na vitrine, mas só na vitrine!"

Dorothy de Castro

"As mulheres tem muito que aprender sobre os homens...Lembrar que suas primeiras experiências foram
adquiridas com suas mães...O ato de passar o talco nos genitais, o sugar do peito, a voz cariciosa falando baixinho... Durante a vida toda ele busca essas sensações... A mulher pode fazer tudo isso e um pouco mais,
Só é preciso treino!"

Dorothy de Castro









quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PRECE AO TEMPO



Para tempo..
Me deixa quieto,
Me sossega um pouco...
Sabes que sou poeta e louco...
Tudo sabes de mim... contemporiza,
a minha dor... O meu amor...
Me alegra tempo...
 Canta pra mim...
Uma moda esperta...Não vê que aperta
A minha camisa? Não corra tanto tempo...
Não morra assim...E nem me mate,
Me deixa ler o jornal do dia... Quero saber
As ultimas noticias...E se der tempo até...
Quero um café... delícia... E depois,
Eu vou andar a pé.. E amar o vento,
que sopra em minha direção...
E me detona... .Me emociona...
Num tempo... de paixão...
Para tempo...

Dorothy de Castro

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

NÓS AS POETAS!!!!

Caminhos da vida também são aqueles,
De curtição de sonhos malfadados,SOBRAS E RESTILHOS 
Mírian Warttusch

Em que deixamos ao longo das estradas,
Nossos conceitos assim tão degradados.

Falsas conquistas, vãs filosofias,
A vida é sim, constante, uma armadilha!
Ninguém suspeita, ao ver folhas ao chão,
Que ali se esconde um poço, em nossa trilha.

Se ao prosseguir viagem, não encontres,
Por felicidade, tantos empecilhos,
Verás entanto, talvez te defrontes,

Com falsas jóias em seus falsos brilhos;
Ao final te sentes, e desolado contes,
Tão parcas moedas, sobras e restilhos!

Mírian Wartthusch

TRISTES AMANTES

Foi no trilhar então desses caminhos,
Que te encontrei tão linda e tão fogosa,
Oferecendo pétalas da rosa.
Sem retirar da mesma os espinhos...

Te conquistaram o coração de dama,
Muitos filósofos, poetas loucos,
Sempre querendo te levar pra cama,
Alguns levaram sim, mas foram poucos...

Voltando ao ponto onde a viagem finda,
Os empecilhos, todos retirados,
Tu continuas cada vez mais linda...

E o cofre abarrotado de brilhantes,
Hoje te deixa ver que abandonados,
Ficaram tu e eu...Tristes amantes!

Dorothy de Castro

sábado, 10 de agosto de 2013

rRONDEL

  •  Rondel -

    Oh Céus !
    (Angela Bretas)

    Oh céus! Onde estás?- Exclamo aos mares e ventos.
    Sem resposta, sem volta, sem entender permaneço...
    Esqueci de rasgar do calendário os momentos.
    E indagando eu vago, eu rogo. Incerta, padeço.

    Onde errei? Não encontro respostas, de ti não esqueço.
    Como fui mergulhar nestes rasos tormentos?
    Oh céus! Onde estás?- Exclamo aos mares e ventos.
    Sem resposta, sem volta, sem entender permaneço...

    Será que pequei, que magoei, que feri: Julgamentos?
    Quem és tu que me assombra. Ao recordar-te emudeço...
    O que faço, o que digo? - Não sei, me perdi em lamentos...
    Não temas, não fujas, não negue! - Será que não te mereço?
    Oh céus! Onde estás?- Exclamo aos mares e ventos.

    --------------------------------------…
    O que é um Rondel? É um tipo de poema de forma invariável, pois é composto, necessariamente, com dois quartetos e uma quintilha. Uma característica do Rondel (que é de origem francesa), é que os dois primeiros versos do primeiro quarteto serão os dois últimos versos do segundo quarteto. O último verso da quintilha, e do poema, será sempre o primeiro verso do primeiro quarteto.O Rondel, devido à sua estrutura, trabalha somente com duas rimas: ABAB - BAAB - ABABA, conforme se vê acima.
  • Compuz o meu próprio rondel. Veja se eu entendi direitinho como é:


    "Aqui no Yahoo Resposta
    O meu rondel vou deixar
    Sei que ele está uma b o s t a
    Mas foi o que deu pra criar

    Não gosto de poetar
    Mas gosto de uma aposta
    Aqui no Yahoo Resposta
    O meu rodel vou deixar

    Faço a ti uma proposta
    De ir então procurar
    Algo que você gosta
    Em vez de enxendo ficar
    Aqui no Yahoo Resposta..."

AVÔ PAI



Não teve nenhuma dúvida...
Quando Deus escrevendo certo (talvez por linhas tortas) levara o marido de sua filha para o outro plano...deixando-a com dois bebês lindos e inocentes para serem cuidados,sentiu seu amor de pai falar mais alto...Deu seu ombro amigo e seu colo paterno aos três...
Sabia que não seria fácil, a filha angustiada e revoltada com a perda, por vezes haveria de
 deixá-lo sem saber o que fazer... As crianças pequenas demais haveriam de exigir além de muito amor uma enorme paciência...Precisaria colocar naquela casa um avô solidário e mais ainda...Um pai que na certa faria falta. Um pai para sua filha, um pai para os seus netos...
Por isso não teve dúvidas...E lá está o meu filho fazendo seu papel de pai e avô... E deve estar a fazê-lo muito bem porque seu neto o está chamando de pai!
Que orgulho de você! Deus o abençoe muito, já que lhe deu a oportunidade de mostrar esse amor tão grande que mora aí...No seu coração de PAI!

FELIZ DIA DOS PAIS MARCO!


AMOR DE PAI




Duas horas da tarde, ou quatorze horas como queiram...Estou chegando à casa
do meu filho para uma visita rotineira...O riso das crianças, seus dois meninos
lindos na primeira infância me emocionava de pronto. Surpresa ao ver-me recebida 
pelo pai e não pela mãe já que era um dia da semana, quis saber porque estava
em casa e não no seu trabalho... Disse-me que a mãe queria deixá-los na creche 
(escolinha) pois havia decidido trabalhar fora. Aí, ele não teve dúvidas: Saiu do emprego
para cuidá-los já que um deles estava doente e seria complicado levá-los para a creche.
                   Foi uma passagem linda essa que presenciei na vida do meu filho...Vi-o envolvido
com fraldas, mamadeiras, casa pra arrumar, comida pra fazer e muita roupa para lavar...
E ele se saiu muito bem nessas tarefas...E essa foi só uma das vezes que seu amor
de pai foi testado.... Podem me chamar de coruja... eu sou mesmo! Mas agradeço à Deus
por meus netos queridos desfrutarem desse carinho absoluto que o meu FILHO-PAI ,dedica 
à eles...Vivem alojados hoje em dia em seu enorme coração onde cabe também sua filha ...
Parabéns Allan, Iago e Marcela pelo pai que vocês tem!  
Hoje em seu segundo casamento , continua sendo esse pai especial, agora com seus cuidados divididos com a doce Lara...Do passado sobraram apenas seus filhos amados, graças à Deus!

Feliz dia dos pais meu filho Paulinho!




terça-feira, 6 de agosto de 2013

CARINHO DE LUCAS MUNHOZ

Décimas da volúpia

I

Para o vosso tesão, co´a musa nua
Toda a dança lasciva entre volúpia
No corpo da delícia que flutua,
Atena, a deusa ardente que o som ria!
O rosto do palor, n´água do mar
Eis as nuvens banhadas, que erotismo!
Olho-te o corpo nu no romantismo.
Os amores do Céu e a orgia ao lar
O riso deletério e molhadíssimo
Com teu cabelo roxo e perfeitíssimo.

II

Ó mulher ardentíssima e fogosa!
Que aos desejos amáveis e às mulheres!
Cabem-lhes a luxúria deleitosa,
Vênus, as deusas nuas em prazeres
Os beijos sensuais e femininos,
A alcova do desejo que elas amam
Teu nome perfumoso que lhe chamam
Ao bem-querer do amor, os seios finos
Flores, vinho e perfume com amores,
Como as moças formosas sem pudores.

III

Depois, a casa inteira das amantes,
Louca, bela e amorosa que se sente
Todos os olhos ébrios e possantes
Em que se mexe a língua morna e ardente
Eva, com pouca veste e pernas finas
Em corpo da ardentia pura e intensa
Que excita a tua musa linda e pensa
As orgias das danças femininas,
Foram a Ilha de Amores e dançaram
Buliram com volúpias e beijaram.

IV

Ao menos... Ai que tarde! Ó fim da noite!
Quando mesmo acordarem pela areia
Júpiter inda bate sobre o acoite;
Apesar da braveza, mas enleia.
Ei-la perversa e lúbrica, bramindo
As Ninfas das paixões querem amá-la
Que seduzam a bela atrás da sala
que as lindas deram medo, pois ouvindo
Dar-te à lubricidade sem roupões
Beijam-se inteiramente, em corações.

V

Na vossa lealdade sensual,
Que vós tentais bulir o vosso banho
Marte, a amante quentíssima e carnal
Sempre posso beijar-te e não apanho
Tão quente e sedutora ao impudor
Tua boca vermelha que me beija
Co´o delírio e prazer que me deseja
Lambe-me ardentemente, todo o amor
Transforma-se em Vaidade pervertida
As Ninfas amorosas para a vida.

VI

Os Céus sempre cansado e dormentes
Quão triste foste, o Zeus pelo lamento
Os anjos eram puros e inocentes,
Certo, as Musas sofreram em tormento
Lembraste-te, o meu rei... Os teus desejos
Viste o Amor proibido e assim soubeste
As Deusas imorais, quando perdeste
Querias expulsar, com teus ensejos
O puro coração que te trazia,
Um raio do fulgor dum novo dia.

VII

A moça com joelhos ardorosos,
Fecha-se as pernas úmidas ao gole
Tua cantada aos deuses amorosos
Que deleita, seduz e antes engole...
Da mão que agarra o seio no teu bico,
Teus desejos ardentes e excitados;
Teus banhos calorosos e molhados
Sem veste, inda molhada ao quarto rico
Linda Celeste, a Ninfa do prazer
Para os beijos picantes com mulher.

VIII

Ó vergonha do deus! Quanta tristeza!...
Raivoso, bravo e pálido, sem alma
Que o Zeus mande uma luz inteira e acesa
Todo mundo lhe avisa toda a calma
Os soldados e as armas em batalha
As asas, os guerreiros e a atenção
Na magia brilhante da visão,
Quando o soldado lúcido trabalha
Chegam ao meu museu grego e admirável
O louco imperador, que miserável!

XIV

As maiores vitórias dos guerreiros,
Em asneiras do estádio, que eles gritam
Co´os malditos senhores e veleiros
Tão loucos e malvados, que eles fitam
Ó Lasciva da Ninfa, a porta aberta!
Esses lábios molhados e vermelhos
Lambe, e a dança fogosa sem espelhos
Os goles dos quadris que ela inda aperta
Em Musa da Nudez, antes ao vê-la
Ó grito do festim, a grande Bela!

X

O deus há de pedir que prende a musa,
As belas choram tanto, porém tristes
O romano Cesar se esconde e abusa
Pra que tentas o amor carnal e existes?
Na forte perversão da tentação;
Os deleites carnais co´a jovem linda
A alta imoralidade que pega inda!
Todo o prazer da dor, pela prisão
Que maldito senhor, mas tens maldade?
Palores e loucuras, em verdade.

XI

Euterpe, a deusa lírica e inspirada
N´água da Ilha do Lesbo em musas nuas
As danças arabescas pela amada,
Co´os cabelos banhados, canta as Luas
Os amores pagãos do puro gozo
Que se amam carnalmente pelos rios,
Os sonhos da loucura com delírios
O desejo quentíssimo e amoroso
O céu da sala rara ao teu luzir
Atena fulge a casa antes de vir.

XII

Ó deuses invejosos! Que elas chegam!...
Tua ira perigosa, o Olimpo expulsa
As belas imorais não lhes apegam,
Vejo que ela se sente o choro e pulsa
O teu peito pulsante, Euterpe chora!
Por vós, queridas deusas... Que chorastes?
Que soubestes chorar e lamentastes,
Quando ias apagar o Céu da aurora
Atena lamentara, com mudança
Sem amor, que perdia essa lembrança.

XIII

Para o velho lugar enquanto fica,
Que as amigas das lágrimas mui dóceis!
Uma casa vazia, sem ser rica;
Que em Apolo e Nereu, após as leis
As flechas e os espíritos dos anjos,
Os ataques lendários entre as virgens
Senhoras, os perigos em vertigens;
A tua alma da Lua, o anjo dos banjos
Sabes que elas invejam os teus sons
O deus ataca as musas co´os meus tons.

XIV

As almas mulheris e assassinadas
Sempre mui dolorosas, sem ajuda
Sem amores lascivos, as Amadas
O que pedis, em vós, a Deusa aguda
Dos olhares chorosos e vazios,
Co´os sangues totalmente brutalíssimos
Que as deusas deram choros pesadíssimos
Em perigos de nós, dentro dos rios
São vesgas e tristonhas para a morte
Zeus consegue cegá-las, o deus forte.

XV

Nada d´alma devassa, nua e impura
Dinamene, a paixão das tuas moças
A outra morada, assim que a dona jura
Aquela lealdade d´Eva, as roças
Portanto, para amá-la com beleza
Sem azo, pelo beijo das autoras
Como Safo, a mulher bela; que adoras
Certamente, a volúpia da impureza
Os abraços molhados e perversos
A autora ama compor os lindos versos.

XVI

Que enleio apaixonado e solitário,
Dalguns comportamentos das esposas
Sem vida, sem emprego, sem salário!
- E eu choro que a famosa escreve prosas!
A linda prosadora das rainhas;
Ela ama, beija, agarra e se comporta
D´hora co´a tua Vênus, quem se importa?
Safo, que me entendias quando vinhas
Tuas donas fogosas com nudez,
Beijavas umas Ninfas pela vez.

XVII

Elas lambem contornos co´as donzelas
Apetites carnais que se lambuzam
Vós matais-me de fome, as minhas belas
Perversamente ardentes que seduzam,
O acoite e a fantasia, com desejo
Os banhos femininos d´Amor puro
Beijem-se carnalmente, o Gozo impuro
O Céu das Perversões aquele beijo.
As amantes Euterpe, Ninfa e Atena
O amor é sedutor do que uma pena.

XVIII

A grande poetisa que promete?
Vês o mesmo sentido em Musas lindas
Dá-te aquela paixão, ela compete
Que entres e beijes nelas pelas vindas
O revelo amoroso dos momentos,
Sabes que eu amo as ningas, mas te adoro
Tens cheio de paixões e encantamentos.
Viro Homero também, os versos gregos
Que eu escreva os sonetos, não são cegos.

XIX

Os raios e as magias assinados,
D´as jovens Lusitanas, com anseio
Quem elas conheceram os amados.
O maldito Senhor vê onde eu leio,
Abre as nuvens do céu e manda os mantos
Depois eles atacam as guerreiras
Hades tenta prendê-las, com que queiras
O inferno da maldade, quantos prantos!
E os outros voltarão, mas Zeus verá
As presas sofrem mais, que o amor não dá.

XX

Co´o perigo da dor aos desamores,
Atormentas a fome da pobreza
És uma deusa mísera com dores
Que olhas esse romano da beleza!
Só deus pode matar como o bastardo
Sangue do grande vil por esse dano,
O romano infeliz, bruto e profano
Que a musa apaixonada perde o fardo
Quantos choros perdidos das perversas!
Choras inteiramente, como versas?

Lucas Munhoz
 
Amor não tem idade. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino