BAILE DE MÁSCARAS
O grande baile se inicia
Cada qual com sua face
Escondidas em disfarces
Envolvente sedução
No grande baile da ilusão
Quem teria a coragem
De retirar o seu véu
Antes que a festa termine?
Vamos todos ser felizes
Sorrir, amar, brindar!
Sermos quem quisermos
Por detrás de aparências
Posso tudo, sou o Rei!
O mais belo bobo da corte
Protegido dos erros,
Pela velha Rainha...
E nesse pobre reino
Onde vive e morre infeliz
Sequer sabe quem é
Pois não responde por si
Onde não tem um amor
E seu ego infinito inflama
Em meio a beldades e putas
Que o rodeiam e encantam
E onde é apenas ninguém!
[Reggina Moon]
ERA UMA VEZ
Final do baile por fim
Dos rodopios cansados
Sem máscaras no salão
Colombina e Arlequim
Passeiam de braços dados!
Evitam passar por mim
Porque sabem que os conheço
De outros bons carnavais...
Aparentando talvez
Desejos de quero mais.
Um brinde à vida mostrada
Num teatro variado
Aflitos dramas em cena...
E o bobo da corte abraça
E beija fazendo graça
E rola dentro da arena...
A rainha sem coroa
Poeta de um verso à toa
e de poema chinfrim
Pede à Deus que tome conta
Do seu palhaço que apronta
Reza tintim por tintim...
Mas não há morte no reino
Madeiras ruins eu queimo!
E as putas mais que bonitas
São aplaudida de pé...
Final de baile...ele dança
Sem sequer saber quem é!!!
Dorothy de Castro
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