Estátua alegórica é como te vejo
Onde a elegância morre de uma vez
Num leito suntuoso deixaste o beijo
Tão falso quanto o riso em escassez...
A volúpia te chama vá servi-la santa
Já que te dotas hoje de tanta realeza
Teu êxtase vaidoso a qualquer um espanta
Tua face enquadrada por poucas gentilezas...
A beleza que tinhas em falsos abrolhos
Na escravidão jogava homens idiotas
Que não sabiam ver tão cegos os seus olhos...
Talvez a reza dita no escapulário
Te salve a carne fresca do chicote atroz
Coloque o que sobrou na conta de um otário!
Dorothy de Castro
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