sexta-feira, 8 de novembro de 2013
A PARTIDA
A PARTIDA
Foram desconhecidos os cantos,
Que a tua bela voz cantava sempre...
Tão singular e tão pretensioso,
Querias muito segurar teu filho...
Morreste porém ao fim da longa estrada,
Se despedindo do que a vida ensina...
Porque tão moço e tão feliz ainda,
Morreste longe em teu rincão natal...
De onde estás veja que cai a tarde,
Teu corpo agora pousa nas verduras...
Sem a memória excele e doce pele,
Te foste cedo com medo desse ir...
E chega a noite e te absorve inteiro,
As mãos pequenas segurando as tuas...
Teu barco parte... reza marinheiro,
Descansa em paz na sombra dos teus filhos!
Dorothy de Castro
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