Talvez só quem jamais tenha sofrido
Na pele lacerada da alma inteira
A dor moral e humana por ter sido
Tão insultada quanto uma rameira...
Só quem calou o choro entre as cobertas
E sucumbiu de ódio entre os trilhos
Pode saber a dor de horas incertas
Por que passou a mãe pelos seus filhos...
Como julgar a vida da mulher
Que busca o beijo frio e desalmado
Na ânsia de obter calor qualquer?
Só mesmo tendo o peito bem vazio
Para apontar à ela antigo rio
Que fez-se mar do pranto derramado!
Dorothy de Castro
quarta-feira, 20 de março de 2013
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