Gau:(DES) TEMPEROS DAS PAIXÕES
(Gau)
O que escreveria sobre ti?
Elogios e mais elogios só para satisfazer o teu ego?
Críticas sarcásticas, fecundas ou construtivas para angariar algumas vezes a tua ira e outras a tua admiração?
E, num destempero momentâneo dos nossos (a) casos o que diríamos um ao outro?
Somos filhos de Eros e Psiquê, simples mortais (in)conscientes, repleto de desejos engrandecidos de paixão?
Somos Raskolnikov e Sônia, vítimas de um crime e castigo, remorso e redenção?
Somos Otelo enlouquecido diante do “bom” amigo Iago?
Ou, são apenas loucuras e devaneios do nosso coração,
(pres)sentidos ao sabor (in) digestivo duma razão moralista decisivamente controladora?
Nos véus das paixões de verdadeiro valor, sem censuras e sem pudor,
ainda sonhamos com o brilhante mais esplendoroso e a pérola mais preciosa,
que se encontra no interior da concha eternamente aberta do nosso infinto amor!!!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
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