JUSTIFICATIVA
ELA- Não me amas mais, agora sei
ELE- Te amo, te amarei por toda vida
ELA- Não creio, pois, me deixas só e triste
ELE- Também a mim eu deixo, meu amor primeiro
Não crês que tua tristeza é minha, mas eu sei
Que sofro co'a angústia de quem não mais terá...
Desculpa-me se a fibra, aquela, já me abandonou
E se já não reina o meu sonhar de infante
Por precisar seguir com as duas mãos na dor
Pois, que a vida, a tirania atroz, já nos afasta os corpos
Crê, se tu puderes que por ti esperei
Mataste aquele menino ao construíres o homem
Te falo num lamento, num poetizar doído
Perdoa-me por fraco não ter sido bom
ELE- Te amo, te amarei por toda vida
ELA- Não creio, pois, me deixas só e triste
ELE- Também a mim eu deixo, meu amor primeiro
Não crês que tua tristeza é minha, mas eu sei
Que sofro co'a angústia de quem não mais terá...
Desculpa-me se a fibra, aquela, já me abandonou
E se já não reina o meu sonhar de infante
Por precisar seguir com as duas mãos na dor
Pois, que a vida, a tirania atroz, já nos afasta os corpos
Crê, se tu puderes que por ti esperei
Mataste aquele menino ao construíres o homem
Te falo num lamento, num poetizar doído
Perdoa-me por fraco não ter sido bom
(EB) O POETA DAS ROSAS
0 comentários:
Postar um comentário
deixem seus comentários