Redonda a lua, grávida do sol
Sem mesmo ser tocada por seus raios
Mas o poeta viu esses arroubos...
Espera agora os filhos dessa lua
Que hão de uivar como pequenos lobos...
Tudo acontece no arrebol do espaço
À noite bordéis celestiais se abrem
Libidinosa é a danação dos astros
Crescendo a lua a carregar no ventre
Os filhos que o poeta imaginou...
Nascem agora no lençol do espaço
Filhos do sol e da formosa lua
E caem lá de cima num abraço
De raios de luar na rua triste...
Emocionado o poeta assiste!
Dorothy de Castro
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