quarta-feira, 10 de julho de 2013
UM DIA O ADEUS
Faz-se missão, lição de amor agora,
o adeus é necessário é chegada a hora...
Podes partir, te deixo ir, vai...
Guardo somente as sementes,que plantastes
em mim, marido... pai.
O incenso rola a perfumar a terra,
teus trinta anos marcados pela dor,
Vai amor! Não há mais guerra...
Fim do combate, fim dos trilhos...
Comigo deixas as queixas dos teus filhos...
Os rijos membros não se mexem,
esquecem de caminhar, amor...
Em mim o choro, a canção,
e o teu violão...
Nos teus irmãos os precipícios,
e os vícios....
Que alucina, que termina,
que mata...
A tua carne lacerada e eu...
Abandonada!
Dorothy de Castro
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