quinta-feira, 12 de julho de 2012
QUANDO O POETA SE DESTEMPERA
BELEZA DE RIBALTA
SEDUTORA INTIMIDADE
BRILHO ENREDANTE ÉS TÚ, MULHER
OFUSCA-ME TUA AURORA, BEM CINTILAS
LAUREIA-ME VISÃO, EXUBERÂNCIA
SHOW DE BELEZA, TUA RIBALTA
TOCANTE COMOÇÃO CONTEMPLATIVA
DETÉM-ME O VIÇO CASTO, GENEROSAMENTE
ÉS A MIM PRISÃO, NESTA ME ATENHO
VIVO A CONTEMPLAR-TE FASCINADO
PERDIDO NA NOBREZA QUE ARREBATA
ASSISTO À PURA E MEIGA TUA LINDEZA
SORRIO NESSA TEIA DE CANDURA
NA TERNA TUA PERFORMANCE
O TEU DESPIR EMBRANQUECIDO
E O DESTEMPERO QUE CONSTATO ARDENTE
DA VERTIGEM O DESTEMPERO QUE APETECE MUITO
DESPERTO NÚCLEO DE LIBERTA VIDA
A MIM, TEU ESCOLHIDO DE CRAVADOS OLHOS
TU NÍVEA BRANCURA EM MINHAS MÃOS AGRADECIDAS
CO'A ESSENCIA PURA DO TEU CORPO NÃO FINDOURA
PRENDENDO-ME ASSIM TUA INTIMIDADE
FERVENDO OS FEIXES DE MINH'ALMA QUE DESCAMBA
EVANDRO J(POETA)
BAY DOROTHY
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Dorothy,
Este poema:
"Reparto tudo: reparto o beijo, o abraço, a lua, o chocolate, o pão e o queijo; reparto o amor e o vinho, as flores e as estrelas. Reparto e compartilho. Tudo. Às vezes, simultaneamente... Esse negócio de relação fechada possessiva é uma coisa lamentável. Já passou do tempo, pelo menos nas sociedades desenvolvidas. Ou, melhor, naquela parte desenvolvida das sociedades. E o termo em verdade é esse mesmo: "negócio": Aquilo que nega o ócio. Nega o Prazer — e nega o amor. Nega a Liberdade.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Porque eu... eu reparto tudo!
Exceto, é claro, a minha visão do mundo.
Esta, cada um deve ter a sua.
Exclusiva."
(publicado aqui por você em 08.06.2012),
foi escrito por mim, e está no meu livro "Solidão a Mil", desde a edição de 1998. E já o publiquei duas ou três vezes no meu blog Mude.
Não é de "Darlene Pedrosa" (como você diz), nem de qualquer outra pessoa.
Se possível, corrigir autoria e denunciar o plágio... rs!
Abraços,
Postar um comentário
deixem seus comentários