SINTO-ME PERDIDO EM TORTUOSO BREU
EM MATA SEM TEU BRAÇO A ME GUIAR, TÃO CEGO
IMPERFEITO, INCOMPLETO, SEM TUAS BRANCAS MÃOS
APENAS CO"OUTRO BRANCO, DEOUTRO POLO, ATROZ
QUANTO A MIM, QUENTURA,COMIGO HÁ POUCO ERAS
CADÊ TUA VOZ, TEU CANTO QUE PROCURO E SOFRO?
ME SINTO ENTRE AS GELEIRAS DA TIRANA ANTÁRTICA
NUM FRIO QUE MINH' ALMA TOTURADA PASSA
UM CONGELANTE INVERNO COM TUA PELE AUSENTE
PADECENDO DO CARINHO DO DIZER: TE AMO
AGORA NUM DESERTO AO BEM FORJAR SEMANA
CO'A FACE NUA E CRUA ALFINETANDO A FUNDO
QUE ENTREVA, QUASE MATA... SOLIDÃO A DOIS
AI! QUE TRINCAM OS OSSOS, MEU AMOR, E OS TEUS?
ME PARA O SANGUE DE CORRER NA ARTÉRIA
É O MAL, ESSE CARRASCO A SE JULGAR MAIS FORTE
NOS ÚLTIMOS DOS DIAS, QUAL POMPÉIA, CINZAS
GIGANTE, MAS VENCIDO, POIS É SUJO E MENOS
NÃO PODE SEUS LIMITES FRENTE A NÓS MANTER
QUE DEUS EM SEU REINADO Á TERRA INTEIRA DESCE
E É SIM, NO QUE BEM CREIO QUANDO, ENTÃO, ME ERGO
SENTINDO NESTE AUXÍLIO QUE COMIGO ÉS
AO INÓSPITO SINGRANDO RUMO Á LUZ QUE EMANO
GERANDO O SOL EFUSO A TE TRAZER DE VOLTA
EVANDRO J(POETA)
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