São dez horas menos quinze,
Tenho o alfinete dourado,
Me segurando o decote...
mangas bufantes em seda,
Cabelos presos em coque,
Esperando o meu poeta...
Que fala do amor de Deus...
E no palácio a desdita,
Do amor que ele já não quer...
É evidente que não!
Tenho que dormir, eu tenho...
Pra que venham belos sonhos,
De um salão de baile antigo,
Onde ele dance comigo,
E me aperte junto ao peito...
Na sua benevolência,
Talvez a boca me beije...
E esqueça aqueles sinos,
Deus salve a America louca...
E os beijos daquela boca,
Que meu poeta deseje!!!
Dorothy de Castro - ( À UM POETA DESORIENTADO)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
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