sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
À UMA TELA
À minha frente o nada
numa madrugada de
beberagem louca
numa secura a minha
boca e essa vontade
de dizer impropérios...
A palidez do corpo
vil cambaleante
como um lençol
em passos lentos
bem mumificado
eu sigo amigo...
Atrás de mim a lua
escandalosa e nua
se mostra ao mundo
quem me pintou?
não sei eu não pedi
e nem mandei...
Sou tão errante
e a minha amante
de olhos grandes
talvez me queira
olha eu ai passando
e pisando ... nela!
Dorothy de Castro
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