QUANDO O POETA SE EMBREAGA

REGANDO A VINHO

Vinho, santo, nobre que aprecio muito
Suave, seco, tinto... refinando estilo
A divinal bebida que a libido acende
Dos amantes o aditivo, a variante mãe
Seguida, escolhida para as sensações
Afogueando os seres que se dão paixão
Néctar inspirando o festejar da carne
Rolando um clima intenso de luxúria, noite

Para a cena que é dos beijos em vigor à cópula
No governo de um GARDEL já sob brados veementes
Da vinha, a conjuntura a eternizar momentos
Envolvendo apaixonados no enlaçar dos cios
Num salve a erguida fibra que se engole quente
Essa, a seiva da vida com o presente amor

EVANDRO BATISTA

Bay   Dorothy de  Castro