Na cabeça do prego
o martelo bateu
So faltou ficar cego
de tanto que doeu
Nunca fiz o que pude
Mas eu faço o que posso
Pra ter muita saude
rezo até padre-nosso
Dizem que eu sou poeta
mas eu não acredito
É melhor ficar quieta
Nesse dito não dito
Quando estou inspirada
Faço versos de amor
Numa morte matada
com carinho e sem dor
Que poeta eu não sou
Provo aqui nessa trova
Ninguém leu nem gostou
Sou poeta uma ova...
Dorothy de Castro
Daqui pra frente.... Dorothy
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
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