Vamos fingir que a poesia dorme,
E escravizar,os sonhos que o poeta tem...
Que venha, a farta luz iluminar meu corpo...
Que o vento furioso passe ao largo,
E as minhas formas te mantenha estático,
Meus olhos cobiçosos te chamando,
Nem mais um passo meu amor, espera...
Daqui à pouco o encaixe delicioso,
A entrega voluptuosa de nós dois,
O burilar das mãos, em nossa pele...
E a minha boca mais do que atrevida,
Vai te mostrar o Éden com que sonhas,
Terás fartura dos orgasmos meus...
Dorothy de Castro