Eu, se poeta não fosse, não sei o quê viria a ser, talvez um vivente de amores volúveis, conviva de mesas distintas de bares e cartas. Talvez um guerreiro de lutas em vão, quem sabe ao léu, inglória jamais. Mas quis o bom Deus que a ela encontrasse, ditando essa vida um doce reencontro. Agora eu não sei o quê digo a esse respeito, nem me fiz eu poeta, apenas as letras brotando bem vão. E faço poesia, ah, e luto ainda, mantendo-me forte ao dizer: Eu te amo. Sou apenas poeta, um homem que escreve, pensando e amando aguardando e escrevendo. Quem não sabendo o desfecho das coisas por não ter bola de cristal vive apenas que pedra que rolando bem vai caminhando.
(EB) O POETA DAS ROSAS
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