sábado, 27 de julho de 2013

QUANDO O POETA PENSA E POETISA



DO PENSAR À POESIA

Voa o pensamento, a independência
Única e tão minha liberdade
Represa que rompe e vai da alma
Passa ao coração e assim saindo
Livre do meu quarto a imensidão
Flutua pelos mundos em mim mesmo
Eu que sou refúgio nele voo
Vou andarilhar, fazer poesia
As ruas cruzo
Ando por bosques e rochedos
Insano, comovido, motivado
Formulo minha utópica existência
É prosa, é verso em que me estanco
E em devaneios manifesto
Na necessidade a evidência
Em delírios é esperança da alma solta
Valham muito mais este pensar
Construam-se poemas, tristes ou não
Sou poeta sobretudo
Viajo o mundo acontecendo
Tenho a vida de que flui a fantasia
A fonte que com palavras não explico
Pensando e logo as letras disparando
Até que todo o peito eu esvazie
Nesse pronunciar do meu sentir
Duro nesta lida solitária

(EB) O POETA DAS ROSAS

1 comentários:

Anônimo disse...

Agradeço o valor da homenagem, poeta, ficou muito legal

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