terça-feira, 21 de agosto de 2012

QUANDO O POETA FICA LIRICO




FRIO DE SOLIDÃO

Noite em despedida a vida minha
Inverno de depressão, único e só
Vento sobre o verde que chicotea
Num frio que maltrata as esperanças
Dizendo a eterna escura o quanto sofro
Nessa redundante solidão
Presságio, profundeza de minhas lágrimas
Retratadas no martírio do meu ser
Me apagando, é, pois, tristeza, nada alcanço
É que caio por fracassos, desanimo
Eu, esse obtuso e sem sentido
Nessa tão dormente travessia
Chove, racha o frio os lábios meus
Por momentos a existência desvanece
Me deixa a utopia quando usurpa
As horas tão bem quistas de vivência
A face de um gelar que não me finda
Levando-me a quentura de artifícios
Sonora qual CHOPIN que testemunha
Sob a música mais minha, toda angústia
Tanta intensidade desprazida
Tocando em mim, ileso e massacrado
EM meio ao mundo afora nesta sina
Vendo morrerem aos poucos a ilusão

EVANDRO BATISTA

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